A curiosidade matou o gato é uma frase bem popular entre aqueles que não gostam que outras pessoas mexam em alguma coisa, mesmo que essa “coisa” seja de propriedade do “mexilhão”, sejamos francos, como a gente vai aprender se não manusear as coisas ou fazer experiências? Ou alguém acha que eu teria base para escrever sobre algum tema se eu não tivesse me envolvido no tema.
Desde os primeiros pedaços de fios que eram utilizados como antenas a gente vai aprendendo, apesar dos livros que existem a respeito, poucos gastariam 10 reais na compra de um livro sobre o assunto, e fica bem mais difícil comprar um livro que passe dos 100 reais, mas o tema aqui não é economia e sim antenas, e preferencialmente sem gastar, ou gastar o mínimo possível.
Sinceramente, se eu tivesse comprado alguma antena perfeita em algum dia eu nunca teria feito experiências com antenas, mas desde os tempos de operador de rádio da faixa do cidadão (aquela coisa que chamam de PX) que nunca fico satisfeito com antenas.
O tempo passou, fiz muitas experiências e de vez em quando ainda me vem algumas ideias de coisas que não experimentei, então lá vou eu fazer meus testes e hoje com a ajuda da tecnologia os equipamentos de medição são simplesmente perfeitos, não importa propagação e nem mesmo “a famosa, odiada e temida reportagem” de outro rádio operador.
Quando se fala em antenas e nas montagens de antenas estamos falando em dispositivos para captar com a melhor qualidade possível as ondas eletromagnéticas de uma determinada frequência que está presente no espaço em nossa volta.
Falar em antenas e montagens de antenas também é falar de dispositivos capazes de transmitir para o espaço com a menor perda de potência que for possível conseguindo assim o máximo de alcance numa transmissão.
Frequência, transmissão e antenas são elementos presentes à nossa volta o dia todo e todos os dias, desde o momento em que acordamos e enquanto dormimos esses mesmos elementos continuam a nos proporcionar conforto, lazer e porque não dizer, muitas vezes raiva.
São inúmeros os exemplos, mas o conforto de fazer uma ligação para o outro lado do planeta sem sair de dentro de casa usando um celular é algo que não pode ser desprezado, lazer quando ligamos nossa TV e assistimos um nosso jogo de futebol onde mesmo que o nosso time favorito esteja perdendo ainda assim podemos torcer por ele, bem, a raiva pode ser devido ao cobrador que encontrou o número do nosso celular.
Nas situações acima estão envolvidas a frequência, a transmissão e a antena, de um modo ou de outro, esses três elementos estão ligados entre si, não há como negar, no que diz respeito a frequência pouca coisa podemos fazer, já que a rede de telefonia e a frequência de operação dos canais de TV não está em nosso alcance mudar, mas a antena é possível mudar, nem que seja de lugar “quando o celular não pega bem” ou quem sabe trocar a antena de TV por um pedaço de fio para ver se a imagem fica melhor.
Bem, agora chegou a sua vez, não vai estragar nada, mesmo assim marque como está e experimente tirar a antena da TV e coloque pedaços de fios abertos, observe que quanto mais baixos forem os canais sintonizados, maiores serão os pedaços de fios abertos em forma de “dipolo aberto” para obter o melhor som e a melhor imagem, o oposto também é verdadeiro, quanto mais altos forem os canais sintonizados, menores serão os pedaços de fios em forma de “dipolo aberto” para obter o melhor som e a melhor imagem.
Talvez você nunca tenha observado uma antena de rádio AM e o seu tamanho com seu mais de um cento de metros, nesse caso nunca pensou em comparar com uma antena da faixa de FM onde a antena tem aproximadamente 1 metro, e poderia citar outras frequências com tamanhos cada vez menores, de acordo com a frequência.
Obviamente que dificilmente uma antena elaborada tem só “o vivo da antena”, existem muitos elementos envolvidos numa antena para proporcionar rendimento, mas não há como negar que para cada frequência o tamanho dos elementos envolvidos são maiores ou menores e proporcionais a frequência para qual foi construída a antena.