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Relógio da Luz

O relógio que mede o consumo de energia elétrica tem uma estrutura bem antiga e também bem simples.

Não importa se relógio analógico ou digital, a forma de medir o consumo é basicamente a mesma, pois a energia tem que obrigatoriamente passar por algumas voltas de fio grosso e esmaltado para magnetizar componentes próximos e estes se moverem.

Por isso é muito fácil fazer gato de energia, pois apenas um simples desvio no caminho da emergia elétrica pode fazer com que a energia elétrica não precise passar pelo enrolamento que faz os componentes que se movimentam em função do magnetismo gerado através da quantidade de energia que passa por um determinado fio condutor.

O magnetismo gerado pela passagem de energia elétrica faz com que componentes mecânicos se movimentem, e estes movimentam engrenagens que fazem parte de um contador.

É o contador vai mostrar para a concessionária e para o usuário a quantidade de energia elétrica que passou pela bobina, ou seja, a quantidade de energia que passou pelo relógio que mede o consumo de energia elétrica.

Na caixa onde fica abrigado o relógio que mede o consumo de energia também existe um disjuntor, cuja finalidade principal é a proteção, seja por necessidade de alguma manutenção e que para tal o disjuntor deve ser desligado ou por excesso de consumo o disjuntor se aquece internamente e ele mesmo desliga.

Mesmo nos relógios medidores digitais, o objetivo é o mesmo e a técnica de medição também não muda, o que muda são os componentes, que são menores e ao invés de movimentar componentes maiores, movimentam apenas um motor miniatura e um sistema eletrônico mostra diretamente em números a quantidade de giros que o motor deu, a quantidade de giros do motor representa a quantidade de energia elétrica consumida.

Através da quantidade de giros do motor é que a concessionária tem como saber a quantidade de energia gasta num determinado instante, e assim pode cobrar mais em um determinado horário e menos em outro horário.

No sistema analógico só é possível saber a quantidade final do consumo em determinado período e não em qual período do dia (ou dos dias) foi consumido.

Acontece que muita gente ao invés de realmente economizar energia tenta fazer economia fazendo de gato de energia, que nada mais é do que desviar a energia elétrica para que ela não passe pelo relógio medidor.

Existem duas formas de fazer “gato de luz”, uma delas é no próprio relógio que mede o consumo, a outra forma é desviar a energia antes dela chegar no relógio.

Não importa a técnica utilizada para desviar a energia elétrica, utilizar energia elétrica que não passa pelo medidor é roubo e roubo é crime é crime e dá problema com a justiça.

No caso da concessionária de energia elétrica descobrir, será aplicada uma enorme multa e responderá a processo na justiça, isso se o titular da conta não for preso, além de ter a energia elétrica suspensa até que a multa seja paga.

Quando a concessionária flagra não tem jeito, além da multa é feita uma média de consumo por um período onde conta era muita baixa se comparada com os equipamentos existentes no local.

Assim, se você tinha uma geladeira e um aparelho de televisão por dois ou três anos e há dois meses comprou um ar condicionado, a média será feita pelos 3 aparelhos existentes no local, na prática o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

No vídeo abaixo mostro como é a construção de um relógio de medição do consumo de energia elétrica no sistema analógico, o sistema digital não é muito diferente, apenas a forma de mostrar a quantidade de energia consumida é mais prática e mais fácil de ser entendida a leitura.

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