Condutores são elementos que possuem elétrons livres em grandes quantidades, que por sua vez estão fracamente ligados ao núcleo, e, quando são submetidos a uma diferença de potencial passam a se locomover no interior deste.
Quanto maior o número de elétrons livres maior será o fluxo de corrente, consequentemente maior será sua condutividade.
Conforme pode ser notado na ilustração acima, os elétrons livres serão atraídos pelo pólo positivo da bateria, e quando um elétron mudar de posição e deixar vazio um espaço, este espaço vazio poderá ser preenchido por outro elétron estabelecendo-se desta maneira a corrente elétrica.
É importante lembrar que o efeito da temperatura também apresenta consequências na condução da corrente elétrica, pois quanto mais aquecido estiver um condutor, significa que mais energia está sendo fornecida ao mesmo, a consequência é o maior movimento de elétrons que ocasiona choques e um movimento desordenado de elétrons no condutor, dificultando o movimento dos mesmos.
No que diz respeito ao sentido da corrente, podem surgir as seguintes perguntas:
Se quando um elétron muda de posição deixa uma lacuna, então qual é o sentido da corrente elétrica?
O sentido da corrente é do negativo para o positivo ou do positivo para o negativo?
A lei de Murphy afirma que o número daquilo que se crê com convicção ao número de possibilidades, felizmente só existe duas possibilidades para o sentido da corrente.
Franklin deu uma contribuição relevante com sua teoria fluida da eletricidade, ele imaginava a eletricidade como se fosse um fluido invisível.
Se um corpo tivesse mais do que sua parte normal desse fluido, ele dizia que o corpo tinha uma carga positiva, se tivesse menos era considerada negativa, seguindo essa linha de raciocínio Franklin concluiu que o fluído elétrico escoava do positivo (onde havia excesso) para o negativo (onde havia deficiência).
A teoria do fluido era fácil de ser entendida e concordava com todas as experiências realizadas nos séculos XIII e XIV, todos aceitavam que as cargas fluíam do positivo para o negativo (chamamos a isso de fluxo convencional).
Entre os anos de 1750 a 1897 surgiram grande número de fórmulas e conceitos baseados nesta teoria, e acabou sendo adotada pela comunidade científica da época.