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A Central de Choques

Numa central eletrônica de eletrificação são gerados os pulsos de alta tensão, a alimentação vem da energia da rede elétrica de 110 ou de 220 volts que carrega uma bateria de 12 volts, note que não existe um circuito direto.

A energia energia é convertida em pulsos que podem chegar 10 mil volts mas de baixa corrente, próximo de 0,002 Ampères ou menos.

Os pulsos são de curta duração e se repetem em intervalos de 60 vezes por minuto, valores integrados dentro das normas internacionais de segurança.

A lei do IEC citada no link Proteção:Cerca elétrica estabelece que o aparelho eletrificador deve fornecer corrente elétrica com as seguintes características técnicas:

– Tipo de corrente: intermitente ou pulsante.

– Potência máxima: 5 Joules.

– Intervalo dos impulsos elétricos (média): 50 impulsos/minuto.

– Duração dos impulsos elétricos (média): 0,001 segundo (1 (um) milisegundo).

Também determina que a unidade de controle dever ser constituída no mínimo de aparelho energizador de cerca que apresente 1 (um) transformador e 1 (um) capacitor.

Qualquer central de choques trabalha a partir da tensão fornecida pela bateria conectada ao circuito, nunca com alimentação direta, no circuito eletrônico a central contém um carregador regulado e flutuante, que é embutido e responsável pela carga automática da bateria, quando se tornar necessário.

Quando ligada, a central envia nos bornes de saída de alta tensão, um pico de aproximadamente 7000 volts, este pico de tensão percorre todo o perímetro da cerca e retorna a central.

Se por algum motivo, este pico de alta tensão deixar de retornar à central, um circuito de alarme informará a tentativa de invasão através da sirene, ou de uma central de alarme, dependendo de como foi configurada a central de cerca elétrica.

O disparo da sirene pode acontecer em duas situações:

1) Quando o arame da cerca for interrompido, impedindo que a alta tensão retorne à central.

2) Quando for feito um aterramento da cerca energizada, também impedindo que a alta tensão retorne a central.

Para evitar que existam alarmes falsos em conseqüência de chuvas, ventos ou de pequenas fugas elétricas devem existir meios de ajustar a sensibilidade da central.

A central de choques não informa se alguém tocar no arame, pois grande parte da energia ainda retornará à central.

Para haver um efetivo choque elétrico é imprescindível que a pessoa que tocar o arame tenha o mínimo de aterramento necessário haver circulação de corrente elétrica em seu corpo, se esta pessoa estiver totalmente isolada não haverá circulação de corrente elétrica e a pessoa não irá receber o devido choque elétrico, por isso é que é imrescindível um bom aterramento do sistema para tornar mínima esta possibilidade.

Obviamente que em todo circuito ou sistema limitações:

Os circuitos eletrônicos chamados de eletrificadores, por emitirem um pulso de choque em torno 5KV ou mais a cada 1 ou 2 segundos com período de 75 microsegundos e com potência entre 0,05 e 0,2 Joules, e por possuírem a cerca, ou os arames eletrificados, poderá, em alguns casos, produzir interferências na faixa de radiodifusão de amplitude modulada (AM), cuja frequência vai de 530 KHz a 1710 KHz.

A explicação para esta interferência é simples, pois qualquer condutor que tenha uma corrente elétrica circulando por ele produz um campo eletromagnético em sua volta, este campo eletromagnético em torno dos arames da cerca é que produz esta interferência, o raio ação da interfrência pode variar podendo chegar até 50 metros.

Alguns testes foram feitos e a mesma limitação foi detectada em vários equipamentos, por isso não é um problema do eletrificador em si, é uma limitação relacionada a este tipo de equipamento que gera uma tensão pulsante e por conseqüência gera o campo eletromagnético.

Numa instalação de um sistema de cerca elétrica devem ser observados alguns critérios para garantir o funcionamento com segurança e eficiência.

Nestes critérios estão envolvidos os acessórios que compõem a estrutura básica da cerca elétrica: aterramento, cabos, isoladores, tipo de arame, hastes, placas de identificação e altura da cerca.

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